terça-feira, 28 de julho de 2009

Concurso da PM - Ba passa por mudanças para reduzir mais as brigas judiciais que tanto atrapalham no andamento das etapas


As modificações ocorridas no edital do concurso da Polícia Militar do Estado da Bahia foram apresentadas, ontem, a integrantes do Tribunal de Justiça e Ministério Público Estadual. O trabalho conjunto é da Procuradoria Geral do Estado (PGE), Polícia Militar e Secretaria Estadual da Administração (Saeb).

O novo modelo de edital, feito por uma equipe multissetorial, foi idealizado por ser o concurso da PM de grandes dimensões e com um número significativo de ações judiciais, que tumultuavam o andamento das etapas.

Para o procurador-geral do Estado, Rui Moraes Cruz, uma das justificativas foi a sistemática inadequada, utilizada na elaboração dos editais, o que ocasionava um numero elevado de litigiosidade. "Este foi um trabalho de parceria, diálogo e esforço conjunto, de revisão dos editais e das decisões judiciais, visando um novo esboço do modelo.



Etapas - Dentre as principais mudanças ocorridas está a substituição das cinco etapas antes previstas (provas objetiva e discursiva; psicoteste; exame médico-odontológico; teste de aptidão física e investigação social), por apenas duas (prova objetiva e prova discursiva). Avaliação psicológica, exames médicos-odontológicos, teste de aptidão física e investigação social passam a ser exames pré-admissionais, juntamente com o exame de documentação, terão divulgação em publicação única, e serão realizadas apenas pelos candidatos aprovados dentro do número de vagas. Além disso, de acordo com o novo edital, há reserva de vagas para gestante.

A idade limite para ingresso na PM será 30 anos, 11 meses e 29 dias, verificada no ato da matricula no curso de formação, que terá data prevista, e não no momento da inscrição no concurso. Sendo que a matrícula equivale à nomeação e posse em cargo público. Em relação ao psicoteste, a novidade é a possibilidade de acesso aos laudos individualizados pelo candidato ou seu representante legal.

Para a presidente do Tribunal de Justiça da Bahia, desembargadora Silvia Zarif, a iniciativa do Estado da Bahia em promover um estudo analítico da questão e apresentá-lo aos magistrados pode ser definida como transparente e democrática.

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