domingo, 24 de março de 2013

UESB: Estudantes de Medicina de Conquista dizem Não à possível remoção dos colegas de Jequié

Estudantes de Medicina da Uesb foram às ruas  de Conquista cobrar melhorias
Professores e estudantes de Medicina da Uesb foram às ruas de Conquista cobrar melhorias da qualidade dos cursos
Fotos Blog do Anderson
A alternativa que vem sendo discutida, de uma possível transferência dos estudantes do 4º ano de Medicina,  campus de Jequié,  para o de Vitória da Conquista, é o tema de uma “Carta à Comunidade”, contrária à medida, exposta durante caminhada na manhã de sábado (23/2),  pelas ruas centrais da cidade-sede da reitoria da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-Uesb. Desde  quarta-feira, 20, as atividades acadêmicas do curso estão suspensas, naquela cidade. “A pretensa remoção de alunos coloca o risco de comprometer a qualidade da formação médica em nossa cidade”, diz o manifesto. Estudantes e professores de medicina de Conquista, entendem que, “a medida está sendo  fomentada pelas claras deficiências do curso na cidade sol,  como a insuficiência do aporte estrutural e de perspectivas para a construção do Internato Médico, somado ao  pequeno interesse da comunidade médica jequieense,  quanto a lecionar neste espaço tão importante para o bem-estar social”.
Estudantes de Medicina de Conquista não recebem de "braços abertos" os colegas de Jequié
Estudantes de Medicina de Conquista não são  favoráveis  a uma possível remoção dos colegas de Jequié
Em protesto, os estudantes em Vitória da Conquista decidiram pela paralisação de suas atividades acadêmicas até segunda feira (25/3),  com exceção das atividades que envolvam o atendimento de  pacientes previamente marcados (ambulatório e internato). “Tal medida representa o meio encontrado pelos discentes para viabilizar a discussão com acadêmicos de Jequié e, para externar a insatisfação frente à possibilidade de comprometimento da qualidade do ensino para todos os envolvidos e,  de expor a condição de carência em que se encontra o curso jequieense, na tentativa de sensibilizar as entidades envolvidas. A vinda pontual desses alunos pode perpetuar a prática danosa de transferências e minimizar a responsabilidade governamental e institucional  contraída ao se insistir na implantação de um curso de Medicina sem quaisquer garantias de sua viabilidade”, expõe o documento.

Informações do blog do Jornalista Wilson Novaes Jr. (Jequié Reporter)

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