De acordo com pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais, cujo resultado foi publicado no domingo (6), os moradores de áreas até 100 metros de antena de celular tem 33% mais risco de morrer de câncer do que a população geral. A pesquisadora Adilza Condessa Dode, 52, chegou a esta conclusão ao cruzar dados sobre mortes por tumores entre 1996 e 2006 em Belo Horizonte com áreas onde essas pessoas moravam e a localização das antenas de celular. Ela elegeu tumores já associados a esse tipo de radiação, como próstata, mama, pulmão, intestino, pele e tireoide. Em um raio de até mil metros das antenas, o risco foi maior. “O celular você desliga. A antena, não”, analisa. O engenheiro Alvaro Augusto Salles, professor de telecomunicações na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, explica que as ondas podem causar quebras nas fitas que formam a dupla-hélice do DNA, levando a mutações e a tumores. Publicado na Folha SP
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