A
greve dos professores da rede estadual de ensino da Bahia atingirá na
terça-feira (29), 49 dias, sem previsão de chegar ao fim. Na
segunda-feira (28) o movimento grevista foi marcado por diversas
manifestações de protesto em Salvador, para protestar contra a falta de
acordo com o governo. Os docentes fizeram nova manifestação em frente à
Secretaria de Educação, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em
Salvador. Na manhã de terça, em frente a Assembleia Legislativa, a
partir de 9 horas acontecerá uma assembléia geral. Um grupo de
estudantes também fez manifestação em frente à Secretaria de Educação,
cobrando solução para o impasse. O coordenador do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação da Bahia (APLB), Rui Oliveira, afirmou que os
pais dos alunos estão participando das mobilizações dos professores
“porque não querem que os filhos sejam prejudicados”, relatou .
Sem as partes chegarem a um acordo, os professores alegam que o governo
do estado não cumpriu o acordo firmado com a categoria, de conceder
reajuste de 22,22% no salário da classe, e decidiram parar as
atividades nos colégios estaduais, no último dia 11 de abril. O
reajuste visa equiparar o salário dos docentes baianos ao piso nacional
do magistério, determinado pelo Ministério da Educação (MEC). No dia 18
de abril, a categoria, após decidir manter greve, sofreu cortes de
ponto por conta dos dias de paralisação. Os salários e o benefício
Credicesta foram bloqueados. Os cortes incluíam todo o período da
greve, contando com a data de início da paralisação. A medida cumpriu
decisão do Tribunal de Justiça, que decretou a ilegalidade do movimento.
Fonte: http://www.jequiereporter.com.br/blog/archives/29359
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