Embora faixas, placas e cartazes contra o projeto que modifica o Planserv estivessem espalhados pela Assembleia Legislativa da Bahia, as lideranças sindicais não estiveram em peso – como prometido – durante a vigília que se iniciou nesta terça-feira (30), com paralisação dos serviços estaduais, e promete durar até a votação marcada para esta quarta (31). “Tem muita gente que fala, depois fuma maconha e esquece de tudo”, criticou o primeiro-coordenador do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), Rui Oliveira. Ele atacou os representantes que se manifestaram à favor da paralisação, mas faltaram ao protesto dentro das imediações da Casa do Povo. “A assembleia do funcionalismo público tomou uma decisão de estarmos aqui, parados, hoje e amanhã. Se você for ver, acho que tem muita gente irresponsável que pede para parar e não vem nem aqui. Eu estou aqui desde a manhã, mas muita gente levantou a mão naquela assembleia e não está nem aqui. O que prova que eles não têm afinidade entre a prática e o discurso”, afirmou. Embora o líder do governo na Casa, Zé Neto (PT), tenha articulado mudanças do projeto com lideranças sindicais, Rui afirma que a APLB não concorda com qualquer modificação no plano. “Nossa posição não mudou em nada. Nós somos contra o projeto. Enquanto fica um monte de babaca falando ‘ó, é o conjunto dos servidores públicos’, é só a APLB. Aí você pergunta: cadê as direções dos sindicatos? Nem as direções estão aqui”, acusou.
Fonte: Blog Ary Moura
_______________________
*Comentário do Blog: isso é rotineiro nas paralisações. Sempre quando há as paralisações, boa parte dos servidores aproveitam como dia de folga e não como dia de mobilização.
Nenhum comentário:
Postar um comentário