segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Sucessão municipal, qual será o candidato da situação?


Após as eleições de 3 de outubro passado, o prefeito Luiz Amaral procurou dar um “freio de arrumação” nas pretensões políticas do pessoal da casa e, já comentou com algumas das lideranças que apoiaram a sua candidatura em 2008, o desejo de concorrer à reeleição em 2012. É evidente que o desejo do alcaide, que é um direito natural [garantido pela legislação eleitoral vigente no país], estará na dependência de que ele possa nos meses de mandato que lhe restam, antes das definições partidárias, reverter um índice atual de elevada reprovação do seu governo, tarefa considerada por muitos, “impossível de concretizar”. Otimista, em relação ao futuro, Amaral comenta que a situação irá mudar a partir da liberação das obras federais que espera ter início em breve, com a recuperação financeira das receitas da Prefeitura e com o enxugamento que está procedendo na máquina administrativa, o que na sua ótica, dará melhores condições de trabalho e, por conta disso, “musculatura eleitoral”.
Caso o prefeito saia do páreo, repetindo o que aconteceu com o seu antecessor, [Reinaldo Pinheiro, abriu mão da disputa], figuram na lista de espera no chamado “staff governista”, os nomes do vereador e atual líder do executivo na Câmara, Joaquim Caires, que teve boas chances de ser o candidato peemedebista em 2008; o vereador licenciado José Augusto “Gutinha”, eleito com maior número de votos entre os concorrentes e que na condução da Secretaria Municipal de Infraestrutura tem buscado ampliar seu espaço eleitoral; o ex-deputado federal Leur Lomanto, sempre lembrado, apesar de revelar que “dependurou as chuteiras”, desde que perdeu a disputa municipal local em 2004, apesar de manter-se diretamente ligado ao grupo governista, através do seu filho, o deputado estadual, Leur Júnior; o vice-prefeito Eduardo Lopes, que não esconde mais uma fez o desejo de concorrer ao cargo de Prefeito, [nas duas vezes anteriores que tentou ser candidato terminou fora do processo] tendo agora a seu favor, a garantia de legenda no PSB, partido que preside e comanda no município e, correndo por fora, “aguardando a sua oportunidade”, apesar de um tanto distanciado do grupo, revelando um olhar crítico em relação ao desenrolar da administração, o ex-deputado estadual Ewerton Almeida, “Tom Legal” um dos mais entusiasmados, defensores da candidatura de Amaral em 2008, mas que, no momento seguinte ao início do mandato, não conseguiu o espaço que esperava junto ao atual grupo governante.

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