quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Falta de representantes das revendedoras e distribuidoras de gás GLP impede discussão na Câmara de Vereadores sobre preços praticados na cidade



O não comparecimento de nenhum dos revendedores de gás de cozinha e de combustíveis estabelecidos na cidade, esvaziou a audiência pública, marcada para terça-feira (20) na Câmara de Vereadores, com o propósito de discutir a oscilação de preços praticados dentro da própria cidade e, também, os valores maiores cobrados no varejo, em relação a outros municípios, muitos deles abastecidos através da base de distribuição da Petrobrás que funciona em Jequié. O autor do requerimento propondo a audiência vereador Eliezer Pereira “Fiin”, lamentou as ausências e sugeriu a existência de lideranças que não tem o interesse de discutir ou explicar o assunto. Os vereadores que fizeram uso da palavra foram unânimes em afirmar que os revendedores “fazem pouco caso de darem uma satisfação ao público consumidor”. O vereador Joaquim Caires (PMDB) sugeriu que fossem encaminhados pedidos de orientação à Agência Nacional do Petróleo-ANP, órgão que disciplina e fiscaliza o setor e também aos ministérios públicos, estadual e federal, pedindo explicações acerca dos direitos e deveres das empresas revendedoras com relação aos preços dos produtos no mercado. A ausência dos revendedores da cidade, foi considerada um boicote à proposta do legislativo municipal, que na opinião do presidente da Casa, vereador Ednael Almeida não tinha o propósito de criar constrangimentos ou expor publicamente esses empresários que segundo ele são pessoas conceituadas na comunidade, empreendedores que receberiam da Câmara o tratamento de respeito que são merecedores, sem que para isso fugisse a uma discussão que a população cobra explicações. Também teceram críticas em relação aos preços praticados em Jequié pelos revendedores de gás (GLP) os vereadores Luiz Britto, João Cunha, José Simões, Deyvison Batista e José Wanderley.

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