sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Praça da Bandeira poderá deixar de sediar festas de grande porte, é o desejo de moradores e comerciantes da área

Proibição de grandes shows na Praça da Bandeira será levada ao Ministério Público

Um grupo de pessoas, liderado por moradores e comerciantes da área de convergência da Praça da Bandeira, começou a se articular com o objetivo de conseguir elaborar um abaixo assinado, com milhares de subscritores, para ser encaminhado ao Ministério Público Estadual (MPE), pedindo que seja feita recomendação à Prefeitura Municipal, no sentido de não mais permitir que seja liberada a Praça da Bandeira para os chamados grandes shows, incluindo o São João.

Os idealizadores do movimento, dizem entender que o São João é a grande festa popular da cidade e, que deva ser preservada com a mesma ou maior dimensão das realizadas nos últimos anos. Por conta disso e diante do que representa o festejo junino, na atração de turistas e fortalecimento da economia, eles entendem que cabe a Prefeitura, numa ação conjunta com todos os segmentos representativos da comunidade, estabelecer e dar infraestrutura num local, a ser transformado na “área dos grandes eventos”.

Segundo eles – que pediram para não ser identificados nessa fase inicial da mobilização, a Praça Ruy Barbosa, não mais comporta grandes shows, com grandes públicos. “Saem prejudicados o trânsito da cidade e milhares de pessoas, obrigadas a conviver com um, dois, três e quatro dias de som alto, mal cheiro e incômodo de todas as formas”, dizem. A iniciativa tomada em relação ao Jequié Tenis Clube, que é uma entidade social e teve suspenso o alvará de festas na área externa, “poderá ser ampliada à Praça da Bandeira, um espaço público, em torno do qual concentram-se inúmeras pessoas”. “A Prefeitura demonstra não estabelecer nenhum critério para liberar a realização de grandes shows na Praça da Bandeira. Basta alguém fazer a solicitação a praça é interditada, palco montado, toldos e sanitários públicos [algumas vezes) espalhados nos passeios e nas portas das casas. Quem quiser que arque com o incômodo e suas conseqüências”, afirmam. Na opinião do grupo, a Secretaria de Cultura e Eventos já deveria estar estudando, elaborando um projeto que possa resultar na definição de um local que possa receber esses shows de grandes portes, sem que prejudique uma grande parcela da população.

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